Algo que me preocupa é a visão de alguns estudantes de arquitetura que convivo. Uma visão fechada herdada do comportamento e interesses dos profissionais da cidade onde moro. Não julgo, e admito que darei minha opinião embasada apenas no que observo no mercado de arquitetura e construção por aqui.
Moro em uma pequena cidade que se acha grande, consequentemente, há um grande aglomerado de mentes pequenas que também se acham grandes, e por isso, ainda vivem presas às futilidades e aparências, tentando de todo modo chamar atenção de todos para sua ''capacidade''.
O que vejo aqui é a preocupação exacerbada em beleza e glamour. Nesse contexto, papel do arquiteto é reproduzir luxo e grandiosidade para o refúgio e exposição dessas pequenas mentes orgulhosas. Dessa forma, se vive um boom de condomínios horizontais luxuosos que brigam de terreno e terreno pela estética mais luxuosa entre as casas de seus moradores, condomínios verticais que pregam status e só depois algum conforto, e cada vez mais, eu vejo a arquitetura se tornar uma forma de construir verdadeiros enfeites de luxo para exibição nessa pequena sociedade onde vivo.
Como estudante de arquitetura, eu não consigo entender aonde foram parar tantos conceitos essenciais em que temos contato durante o curso. Onde está a sustentabilidade? onde está a preocupação com a cidade, já que se é bacharelado em Arquitetura E URBANISMO?
Onde está o funcional lidando lado a lado com o estético? Quem vai emergir essas preocupações na sociedade senão o próprio profissional? Parece que a arquitetura por aqui se transformou em uma loja de artigos de grife, onde a preocupação resume-se apenas com a beleza e a moda. Arquitetura virou apenas status.
Como falei que não ia julgar ninguém, apenas expresso que esse lado mercadológico da profissão não me desperta nenhum interesse, apenas algumas indagações e contestações. E, como estudante, eu espero levar essa opinião para a vida profissional.
Quero poder me tornar uma profissional que enxerga a arquitetura e o urbanismo como chaves belíssimas para mudar realidades deprimentes em que somos obrigados a lidar atualmente. Vejo como uma ferramenta com um alto potencial de contribuir positivamente com a sociedade e o planeta em que vivemos. E é isso que me empolga nessa profissão: a possibilidade de servir, de mudar, pouco a pouco, mentes e atitudes.
A revolução que a Arquitetura e o Urbanismo são capazes de fazer, em minha opinião, vai muito além da fachada e do interior de um lar, são capazes de fazer a revolução humana, e isso, meu amigo, é mais valioso que o preço de qualquer projeto.
Moro em uma pequena cidade que se acha grande, consequentemente, há um grande aglomerado de mentes pequenas que também se acham grandes, e por isso, ainda vivem presas às futilidades e aparências, tentando de todo modo chamar atenção de todos para sua ''capacidade''.
O que vejo aqui é a preocupação exacerbada em beleza e glamour. Nesse contexto, papel do arquiteto é reproduzir luxo e grandiosidade para o refúgio e exposição dessas pequenas mentes orgulhosas. Dessa forma, se vive um boom de condomínios horizontais luxuosos que brigam de terreno e terreno pela estética mais luxuosa entre as casas de seus moradores, condomínios verticais que pregam status e só depois algum conforto, e cada vez mais, eu vejo a arquitetura se tornar uma forma de construir verdadeiros enfeites de luxo para exibição nessa pequena sociedade onde vivo.
Como estudante de arquitetura, eu não consigo entender aonde foram parar tantos conceitos essenciais em que temos contato durante o curso. Onde está a sustentabilidade? onde está a preocupação com a cidade, já que se é bacharelado em Arquitetura E URBANISMO?
Onde está o funcional lidando lado a lado com o estético? Quem vai emergir essas preocupações na sociedade senão o próprio profissional? Parece que a arquitetura por aqui se transformou em uma loja de artigos de grife, onde a preocupação resume-se apenas com a beleza e a moda. Arquitetura virou apenas status.
Como falei que não ia julgar ninguém, apenas expresso que esse lado mercadológico da profissão não me desperta nenhum interesse, apenas algumas indagações e contestações. E, como estudante, eu espero levar essa opinião para a vida profissional.
Quero poder me tornar uma profissional que enxerga a arquitetura e o urbanismo como chaves belíssimas para mudar realidades deprimentes em que somos obrigados a lidar atualmente. Vejo como uma ferramenta com um alto potencial de contribuir positivamente com a sociedade e o planeta em que vivemos. E é isso que me empolga nessa profissão: a possibilidade de servir, de mudar, pouco a pouco, mentes e atitudes.
A revolução que a Arquitetura e o Urbanismo são capazes de fazer, em minha opinião, vai muito além da fachada e do interior de um lar, são capazes de fazer a revolução humana, e isso, meu amigo, é mais valioso que o preço de qualquer projeto.